sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

NOVO SITE PSD VILA REAL

A COMISSÃO POLÍTICA DE SECÇÃO DO PSD DE VILA REAL TEM, DESDE 4 DE DEZEMBRO DE 2008, ONLINE A SUA NOVA PÁGINA NA INTERNET.
VISITE-NOS EM www.psdvilareal.org
O NOVO MAIL DE CONTACTO É O www.psdvilareal@gmail.com

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Eleições na Concelhia de Vila Real Outubro de 2008

As eleições para a Concelhia de Vila Real foram realizadas no passado dia 24.10.2008. Apresentou-se a sufrágio, em lista única à Concelhia, o Dr. Manuel Martins,actualmente Presidente da Câmara Municipal de Vila Real.
Para a Mesa da Assembleia de Secção, liderou em lista única o Dr. Pedro Ramos, actualmente primeiro secretário à Assembleia Municipal de Vila Real. Ambas as listas foram eleitas com 198 votos para a Concelhia e 188 votos para a Mesa da Assembleia.
Destaca-se a elevada participação dos militantes num total de 209 votos, que vem mostrar a força da Concelhia e o empenho dos seus militantes.

sábado, 19 de abril de 2008

Reunião da Assembleia Distrital do PSD de Vila Real

Hoje pelas 14h30m, decorre em Montalegre, a Reunião da Assembleia Distrital (AD) do PSD de Vila Real, com a participação dos delegados à AD pelo Concelho de Vila Real.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Convocação de eleições directas no PSD

O Presidente do PSD, Dr. Luís Filipe Menezes, anunciou no dia 17.04.2008 que vai pedir ao Conselho Nacional do partido a convocação de eleições directas para 24 de Maio. Acrescentou que não está na corrida para a liderança.

Quatro horas morto dentro de ambulância do INEM

Palavras como "revolta" ou "indignação" são pouco para descrever o sentimento que atingiu uma família de Loureiro, Peso da Régua, depois de um homem de 49 anos ter estado quase quatro horas morto dentro de uma ambulância de socorro do INEM, à porta do posto da GNR daquela cidade.

Manuel Ferreira, funcionário de escritório, começou a sentir-se mal a meio da noite. O sogro da vítima, Aurélio Cardoso conta "por volta das três e meia da manhã, o meu genro queixava-se de dores no braço esquerdo e no peito. Como a minha filha se apercebeu que não lhe passava e estava cada vez pior, ligou para o 112. Veio a ambulância do INEM, que pertence aos bombeiros da Régua, mas depois mandaram parar a ambulância e esperar pela VMER. Esteve assim quase uma hora e morreu". Aurélio Cardoso não sabia, no entanto que o "pior ainda estava para vir. Mandaram esperar a ambulância no posto da GNR, esteve lá desde por volta das oito da manhã até depois das 11 e meia, morto, ao calor e a minha filha e o meu neto mais velho a serem interrogados como se fossem alguns criminosos. Não têm consideração nem pelos mortos nem pelas famílias que estão a sofrer", desabafou.

José Costa, presidente da junta de freguesia de Loureiro e amigo da vítima não se conforma "era jovem, trabalhador, bom chefe de família. Vivia a sete minutos do Hospital da Régua, podia estar vivo se não tivessem fechado as Urgências. Mandaram os bombeiros esperar pela VMER à entrada do túnel da A24. Esperaram lá quase uma hora", refere. Manuel Ferreira esteve dentro da ambulância entre as oito horas e as 11:45 horas, conforme confirmaram ao JN, fontes dos bombeiros e da GNR. Ao que apurámos foi o tempo necessário para o delegado de saúde confirmar o óbito e o Ministério Público se decidir pela realização da autópsia. Depois o corpo foi transferido para outra viatura e transportado para o Instituto de Medicina Legal de Vila Real, libertando a ambulância em causa para outros eventuais serviços.

O JN tentou obter esclarecimentos sobre este assunto junto do INEM e também no Ministério da Saúde, mas tal não foi possível até à hora do fecho desta edição. O INEM acabou por remeter explicações para o dia de hoje.

Fonte: JN 17.04.2008

Assinatura de Protocolo com vista à criação de um Parque de Ciência e Tecnologia (PC&T)

Assinatura de Protocolo com vista à criação de um Parque de Ciência e Tecnologia (PC&T) no Interior Norte de Portugal (Vila Real). Participarão a UTAD, o Instituto Politécnico de Bragança, as Câmaras Municipais de Vila Real e de Bragança e a Associação do Parque de Ciência e Tecnologia de Porto (Rede de Parques de C&T e Incubadoras, PortusPark). 16 horas. Local: Teatro Municipal de Vila Real.
18.04.2008

Mulher morreu enquanto VMER estava sem médico

Uma mulher, de 38 anos, residente em Peso da Régua, acabou por morrer, ao início da tarde de ontem, já no Hospital de Vila Real, depois de socorrida pelos bombeiros locais.

A Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) ainda foi chamada, mas não estava disponível porque o médico de serviço se encontrava doente. A família acredita que se não fosse assim, a vítima "poderia ter sobrevivido".

Fonte: JN 18.04.2008

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Ligações aéreas vão ser retomadas pela AERONORTE





No dia 10, o Governo, através do Ministério das Obras Públicas, Transportes e comunicações (MOPTC), anunciou o nome da empresa que, por adjudicação directa,
vai garantir, provisoriamente, as carreiras aéreas entre Trás-os-Montes e Lisboa, até que se proceda ao concurso público internacional, para a realização de um
novo contrato de exploração: a Aeronorte Transporte Aéreos, Lda.

Os aviões serão LET 410 com 19 lugares. Ver figuras exemplo do exterior e interior do avião. Notar o corpo do avião mais largo com filas de 3 assentos.

terça-feira, 15 de abril de 2008

VI Torneio Inter-Instituições de Futebol de 5

13 Instituições representadas, num total de 156 participantes

De 14 de Abril a 1 de Maio, a Câmara Municipal de Vila Real vai promover, pelo 6º ano consecutivo, mais uma edição do Torneio Inter-Instituições de Futebol de “5”, no qual marcarão presença, este ano, 13 Instituições, num total de 156 participantes.

Fonte: CMVR

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Reunião Preparatória da Assembleia Distrital do PSD de Vila Real

Hoje pelas 21h, decorre na sede Concelhia do PSD em Vila Real, a Reunião Preparatória da próxima Assembleia Distrital, com os membros eleitos pelo Concelho de Vila Real à Assembleia Distrital do PSD e os elementos pertencentes à Concelhia.

Destaque:Dia Mundial da Saúde


A Câmara Municipal de Vila Real celebrou o Dia Mundial da Saúde, comemorado, anualmente, a 7 de Abril, dia que assinala a fundação da Organização Mundial da Saúde (OMS), disponibilizando a toda a população os serviços prestados na Unidade Móvel de Saúde. Este equipamento, um projecto integrado no Programa “Câmara Amiga”, esteve, ao longo do dia, na Praça do Município, possibilitando a realização de rastreios ao colesterol, medição da tensão arterial e glicemia, entre outros. Foram, ainda, dinamizadas diversas acções de esclarecimento e sensibilização para a prevenção da diabetes e do HIV/SIDA.
A Unidade Móvel de Saúde é um dos mais emblemáticos projectos da Autarquia Vila-realense, na área social, e visa apoiar a população, em geral, e os idosos, em particular, numa lógica de proximidade e de serviço público.

FONTE: CMVR

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Inauguração do Museu do Som e da Imagem

Decorre hoje a inauguração do Museu do Som e da Imagem, no Teatro de Vila Real. Máquinas de projecção, máquinas fotográficas, cartazes, réplicas de aparelhos para reproduzir o som da chuva, do vento e da trovoada, cartazes e, até mesmo, cadeiras de uma das salas de espectáculos da história de Vila Real são alguns dos objectos que, durante anos, estiveram armazenados e que, depois de recuperados, já prontos para serem exibidos.
Com um orçamento anual na ordem dos 30 mil euros, o Museu do Som e da Imagem conta com um espólio constituído com cerca de 100 peças e um conjunto de filmes, documentos e imagens que deverão, no futuro, dar corpo a um Centro de Documentação, à disposição de investigadores, curiosos e população, em geral.
Fonte: CMVR e Jornal A Voz de Trás-os-Montes.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Governo, que fazes à Casa do Douro?

O Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (Douro) passou a utilizar e gerir os dados do cadastro vitivinícola à Casa do Douro.
O cadastro da Casa do Douro é fundamental para a região duriense. Entretanto passaram três meses após o IVDP ter anunciado à Casa do Douro a rescisão do protocolo relativo à utilização e actualização do cadastro das vinhas da Região Demarcada do Douro. O cadastro da Casa do Douro contém o registo exaustivo das vinhas da região, bem como das suas características, desde altitude, exposição solar, castas e outras.

Assim, a Casa do Douro avançou com um processo em tribunal contra o instituto do Ministério da Agricultura, alegando que a rescisão do protocolo, celebrado em Janeiro de 2005, foi "ilegal", tal como considerou também "ilegal" que o IVDP faça a gestão da campanha de 2008 com recurso à informação de 2006. Para além de acusar o Governo de “estrangular financeiramente” a Casa do Douro, "não lhe pagando o que lhe deve".

O Ministério da Agricultura já afirmou que o IVDP tem feito um uso legítimo dos dados do cadastro que lhe foram facultados pela Casa do Douro até 31 de Dezembro de 2007, não podendo esta impedir o seu uso posterior pelo IVDP”.

Pelo serviço de cadastro, a Casa do Douro auferia 850 mil euros por ano, divididos em duas prestações semestrais, representando “cerca de 50 por cento das receitas normais” do organismo duriense. No protocolo assinado em 2005, a Casa do Douro obrigava-se a disponibilizar a informação constante do seu cadastro estritamente necessária ao exercício das competências do IVDP, cabendo ainda à instituição representativa da lavoura duriense a actualização dos conteúdos do Sistema de Informação da Região Demarcada do Douro.

Por sua vez, ao IVDP competia garantir a integridade da informação do cadastro da Casa do Douro, comprometendo-se a utilizar a informação, protegida ao abrigo da Lei de Protecção de Dados, exclusivamente na execução das suas competências, obrigando-se a não pôr em causa a integridade do cadastro bem como a guardar sigilo dos dados individuais.

Fonte: Diário de trás-os-Montes e Jornal A Voz de Trás-os-Montes

terça-feira, 8 de abril de 2008

Destaque: Automobilismo de volta em Junho, integrada nas Festas da Cidade

Um evento que teve um interregno de 16 anos, mas que regressou em força no ano passado, atraindo no primeiro fim-de-semana de Outubro, mais de 80 mil pessoas à capital transmontana.

A festa do automobilismo volta à cidade de Vila Real no fim-de-semana de 21 e 22 de Junho, integrada desta feita no programa das Festas da Cidade que se prolongam, com habitualmente por todo o mês.
Fonte: JN

Destaque: Nasceu a grande urbe do Douro

As cidades de Vila Real, Peso da Régua e Lamego assinaram na passada sexta-feira dia 4 um primeiro contrato com vista à transformação das três cidades numa grande urbe, com 100 mil habitantes. num processo designado por "Douro Alliance - Eixo Urbano do Douro".

O secretário de Estado do Ordenamento do Território, João Ferrão recordou que "a capacidade de competitividade é um factor de coesão territorial, e esta grande urbe passará a constituir um contraponto face à área metropolitana do Porto". O governante garantiu que "o Douro ocupa um lugar muito central para este governo", e considera que "vai concerteza haver projectos de qualidade que serão apoiados por verbas do Quadro de Referência Estratégica Nacional".
Recorde-se que este projecto, que visa apostar em quatro vectores principais identidade, sustentabilidade, competitividade e inovação, foi um dos cinco (entre 26 candidatos) que mereceu já um apoio da Direcção Geral de Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano, de 100 mil euros, no âmbito do Programa Polis XXI. Tem como outros parceiros a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, a Associação Empresarial de Lamego, a Associação Comercial e Industrial de Peso da Régua, a Associação Comercial e Industrial de Vila Real, e Associação Empresarial Nervir.

De entre os projectos concretos já previstos, contam-se uma rota do património, uma carta de equipamentos culturais, um observatório económico e social, a criação de um laboratório de ideias e projectos e a plataforma intermodal da Régua.

O presidente da Câmara de Vila Real, Manuel Martins, recordou que "a primeira vez que se falou nesta ideia foi há mais de 17 anos, no tempo do ministro Valente de Oliveira", e culpou sobretudo "as más acessibilidades pelo fracasso até agora na concretização. Questão agora solucionada com o corredor físico que é a A24", concluiu.
Ver Ermelinda Osório em JN 05.04.2008

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Unidade Móvel de Saúde: Calendário para o mês de Abril

Já se encontra disponível no sítio da Câmara Municipal de Vila Real o:

Calendário da Unidade Móvel de Saúde para o mês de Abril

Destaque: Médicos fogem às centenas do SNS

A preocupação manifestada pela ministra da Saúde, na entrevista ao DN e TSF, com a fuga de médicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) para o sector privado, que considera "muito preocupante", tem cada vez mais razão de ser. Entre 2006 e meados de 2007 , o Sindicato Independente dos Médicos estimava que, entre pedidos de licença sem vencimento (que podem durar até dez anos) e desvinculações da função pública, tenham sido cerca de 400 os médicos a abandonarem o SNS. Haverá ainda a contabilizar a aposentação, em alguns casos antecipada, de 400 clínicos, só em 2006, sendo que destes uma parte desconhecida terá ido trabalhar para o sector privado, como alertou o dirigente daquele sindicato Carlos Arroz.

A ministra Ana Jorge afirmou-se empenhada em suster o elevado ritmo de saídas nos últimos anos, garantindo que a sua equipa vai "conseguir não só ganhar alguns de volta", como "impedir que saiam tantos". Para isso, aposta em algumas alterações: "O serviço Nacional de Saúde tem de se reformular e formar a área profissional dentro do sistema para garantir que os melhores possam sentir dentro da carreira pública a sua capacidade profissional a desenvolver-se".
Palavras que vão ao encontro da posição do bastonário da Ordem dos Médicos: "partilho da preocupação da ministra, porque continuam a empurrar-se os médicos para fora do SNS, que, muitas vezes, saem não tanto pelo que podem ganhar no privado, mas porque se sentem insultados com medidas estúpidas". Um exemplo foi " a introdução do relógio de ponto que, só por si, foi responsável pela debandada de uma dezenas largas , mesmo centenas de médicos", afiançou.

Em declarações ao DN, Pedro Nunes considera que a única maneira de a ministra conseguir suster a saída é através de "salários justos e medidas de carácter afectivo e melhores condições de evolução na carreira". Já quanto ao objectivo de trazer de volta alguns profissionais do sector privado, esse desafio apresenta-se "muito mais difícil", concluiu.

Também o dirigente do Sindicato Independente dos Médicos , Carlos Santos, considera que a única maneira de travar o êxodo dos clínicos para o sector privado é através de "uma justa política de incentivos, que ainda não está suficientemente generalizada no universo hospitalar". Mas também alterando a forma de funcionamento e organização dos hospitais. Aquele dirigente sindical considera que "com a carência de médicos em especialidades como oftalmologia, imagiologia, dermatologia ou mesmo medicina geral e familiar, é difícil manter profissionais com estas especialidades, sem programas de incentivos adequados".

Portugal tem cerca de 30 mil médicos inscritos na Ordem dos Médicos, sendo que cerca de 24 mil exercem na esfera do SNS, não necessariamente em regime de exclusividade.

Mas não há consenso quanto à adequação deste contingente de profissionais às necessidades do País. Ana Jorge afirmou na entrevista que o País precisa de mais médicos. O mesmo diagnóstico foi igualmente traçado pelo anterior ministro da Saúde Correia de Campos, quando disse que era preciso formar dois mil médicos por ano e só se estava a formar 1500, o que vai gerar problemas no curto e médio prazo.

Mas, para o bastonário, "o número de alunos nas faculdades é suficiente para os próximos quatro ou cinco anos". O problema, sublinhou, "é que se não mantemos os profissionais mais graduados no SNS, os jovens não vão ter ninguém para os formar".

Por Carla Aguiar, Jornal DN, 07.04.2008

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Destaque: "Temos um País dominado como o do Dr. Salazar"

"Há dois países em Portugal, o das grandes empresas que nem sabem o que fazer aos lucros e o de todas as outras, que não sabem se chegam ao fim do mês."

António Borges,em entrevista Jornal de Negócios, 04.04.2008

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Entrega e hastear da Bandeira de Prata da Mobilidade

Na sequência da distinção atribuída pela Associação Portuguesa de Planeadores do Território ao Município de Vila Real, a sessão pública de entrega e hastear da Bandeira de Prata da Mobilidade terá lugar, no dia 3 de Abril, pelas 16 horas, nos Paços do Concelho.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Estado rescinde contrato com Aerocondor

O Secretário de Estado das Obras Públicas e das Comunicações foi informado, pelo Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), do cancelamento da licença de exploração da ATA, Aerocondor Transportes Aéreos, SA, facto que a impede de continuar a cumprir o contrato de concessão da exploração dos serviços aéreos regulares entre Lisboa-Bragança, Bragança-Vila RealLisboa.

Assim, atendendo a que a ATA, Aerocondor se colocou numa situação de incumprimento contratual grave, o Governo decidiu rescindir o contrato de concessão dos referidos serviços aéreos, tendo já informado aquela transportadora da sua decisão.

Considerando o interesso público das ligações aéreas em questão, e do que elas representam para a população do Nordeste Transmontano em termos de mobilidade e de coesão territorial, o Governo determinou o lançamento de um novo concurso público para a exploração destes serviços aéreos.

Além disso, atendendo à necessidade urgente de repor a normalidade dos referidos serviços aéreos, o Governo iniciou hoje mesmo uma consulta a vários operadores que actuam no mercado, tendo em vista uma contratação destes serviços por ajuste directo, de forma a assegurar, no mais curto espaço de tempo, e até à conclusão do referido concurso público, a continuidade desta rota.

Refere-se, ainda, que todo este processo será orientado por princípios que visam garantir um serviço seguro e de qualidade assente em vectores de continuidade e regularidade.

Foram, ainda, dadas instruções ao INAC para que accione todas as medidas legais disponíveis com vista a ressarcir o Estado dos prejuízos causados pelo incumprimento das obrigações contratuais por parte da ATA, Aerocondor, SA, designadamente o apuramento de indemnizações multas contratuais a que haja lugar, e aplicação de contra-ordenações.

Nota de Imprensa do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações
(31.03.2008)

Azar ou ASAE ?

OS POBRES ESTÃO PROIBIDOS

O mundo moderno orgulha-se da sensibilidade social e preocupação com os necessitados. O Governo faz gala nisso. O nosso tempo acaba de conseguir uma grande vitória na vida dos pobres. Não acabou com a miséria. Limitou-se a proibi-la. É que, sabem, a pobreza viola os direitos do consumidor e as regras higiénicas da produção.
A nova polícia encarregada de vigiar a interdição da indigência é a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, ASAE. Segundo as regras por que se rege, grande parte dos pequenos negócios, empresas modestas e produtos tradicionais, bem como as vendas, bens e esmolas de que vivem as pessoas carenciadas ficam banidas. É pena, mas não há lugar para pobres na sociedade asséptica que pretendemos.
É evidente que as exigências impostas nos regulamentos e fiscalizadas nas inspecções impossibilitam a sobrevivência das empresas menores. Obras necessárias, aparelhos impostos, dimensões requeridas são inacessíveis, excepto às multinacionais, grandes cadeias e empresas ricas, que a lei favorece. Os pequenos ficam rejeitados. Pode dizer-se que a actuação da ASAE constitui o maior ataque aos pobres desde o fim da escravatura.
Alguns argumentam que não é esse o espírito da lei nem o sentido da acção da Autoridade. Mas as notícias recentes desmentem essa interpretação favorável. O número de velhas tradições alimentares agredidas é tal que deixou de ser novidade. A 14 de Janeiro passado, a ASAE visitou o Centro de Dia de Póvoa da Atalaia, Fundão. Aí impôs obras caras, destruiu a marmelada que tinha sido oferecida pelos vizinhos e levou frangos e pastéis dados como esmola (Lusa, 06.03.2008). O jejum a que a Autoridade condenou aqueles pobres velhos foi feito em defesa da sua higiene alimentar. Parece que ter fome não é contra os regulamentos do consumidor.
Para juntar insulto ao agravo, recentemente a Autoridade lançou a sua "maior operação de sempre" com prisões e apreensões para "celebrar o dia do consumidor" (Lusa, 14.03.2008). Como os selvagens, a ASAE celebra contando escalpes. Entretanto os verdadeiros criminosos continuam a operar e a criar problemas sanitários e ambientais. O mais trágico nesta tolice monstruosa é que, enquanto anda a perder tempo a perseguir os pobres, a ASAE descura a sua verdadeira missão, que é mesmo muito importante.
Será que alguém pode ser tão estúpido, insensível e maldoso? Esta hipótese nunca deve ser descartada, sobretudo nos tempos que correm. Mas a explicação é capaz de ser outra. Só um iluminado pode fazer erros tão crassos. O que realmente se passa é que a ASAE não se considera uma polícia nem se vê a perseguir malfeitores. A sua missão suprema é educar o povo para a segurança alimentar. A finalidade é mudar o mundo. O seu objecto são, não os criminosos, mas toda a população. O que temos aqui é um conjunto de fanáticos com meios para impor às gentes ignaras o que julga ser o seu verdadeiro bem. Desta atitude saíram as maiores catástrofes da história.
Mas a culpa última não é da ASAE. Ela é responsável pela arrogância, tolice e insensibilidade com que aplica a lei. Mas a origem está nas autoridades portuguesas e europeias que criaram um tal emaranhado de ordens, regras e regulamentos que impedem a vida comum. A incongruência e irresponsabilidade da legislação, nas mãos de fanáticos, criam inevitáveis desgraças. A lei anula-se a si mesma. Ao promover o consumidor esquece o produtor, ao favorecer o investimento ignora o ambiente, ao cuidar do mercado desequilibra a saúde. Quem queira cumprir à risca o estipulado não sobrevive. Nem sequer quem o impõe: "Sede da ASAE [no Porto] não cumpre regras impostas pela ASAE" (JN, 17 de Fevereiro).
Numa sociedade democrática, a responsabilidade última está nos eleitores. Os séculos futuros vão rir de um tempo tão ingénuo que quis leis e regulamentos para todo e qualquer aspecto da vida. Esta obsessão legalista, mecanicista, materialista, se nos traz ganhos importantes, acaba por asfixiar a realidade. Como sempre, os pobres são os primeiros a sofrer.

Ver Jornal DN 31.03.2008 de
João César das Neves
professor universitário
naohaalmocosgratis@fcee.ucp.pt

segunda-feira, 31 de março de 2008

AEROCONDOR: "novela" continua ...

Agora, sabe-se que o Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), entidade reguladora do sector aeronáutico, anunciou no dia 29.03.2008, a transportadora aérea Aerocondor foi proibida de voar em Portugal porque os seus aviões não dispõem de seguro, obrigatório por lei.
Dado que os dois aparelhos da Aerocondor ficam exluídos do Certificado de Operador Aéreo (COA) da transportadora, "a empresa deixará de ser titular de uma licença de exploração, não podendo por isso, continuar a assegurar a exploração dos serviços aéreos concessionados, nem de quaisquer outros", refere comunicado hoje divulgado pelo Instituto Nacional de Aviação Civil.
A proibição de aterragem ou descolagem das referidas aeronaves em Portugal, face à inexistência de contratação de seguro, tem carácter "cautelar provisório", esclarece o regulador.
Desde 17 de Março que a carreira aérea Bragança/Vila Real/Lisboa está suspensa por decisão da operadora, que alega "problemas técnicos".

O Instituto afirma hoje que pediu à ATA Aerocondor a 25 de Março, terça-feira, um comprovativo da renovação dos referidos seguros, por ter tido conhecimento da falta dos mesmos para os dois únicos aparelhos da transportadora mas esta "nada fez para regularizar a situação até ao final do dia".
Foi ainda instaurado um processo de contra-ordenação relativamente ao avião de matrícula CS-TMN, excluído imediatamente do certificado da empresa.
O mesmo aconteceu ao outro aparelho, um Dornier CS-TGG que assegurava serviços aéreos regulares Lisboa/Bragança e Bragança/Vila Real/Lisboa, no âmbito de obrigações de serviço público.

FONTE: LUSA e ESPIGUEIRO

domingo, 30 de março de 2008

Debate CPS-JSD: A nova lei autárquica: vantagens e inconvenientes

Na passada sexta-feira dia 28, teve lugar pelas 21h30m, na sede concelhia do Partido Social-Democrata de Vila real, a conferência/Debate CPS-JSD cujo tema foi: " A nova lei autárquica: vantagens e inconvenientes", e teve como orador Dr. Pedro Peixoto (Comissão Política PSD). Com "casa cheia" de jovens e menos jovens, de militantes, simpatizantes, e outras pessoas independentes - em sessão comprovadamente oportuna e aberta a todos, apresentou-se uma plateia atenta na introdução ao tema, sendo depois muito participativa e conclusiva quanto aos méritos e deméritos do Projecto de Lei a ser discutido no Parlamento Nacional ainda esta semana.
Foi reconhecido por todos a clareza e a profundidade do debate promovido pelo Orador, Dr. Pedro Peixoto, que em parceria com o Presidente da CPS-JSD de Vila Real conduzindo a ordem das intervenções, tornaram o debate animado, mas organizado e assim proveitoso para todos os presentes.
O Presidente da CPS-PSD Dr. Pedro Ramos também presente na mesa introduziu o Orador e no final fez um resumo do debate, introduzindo também um pouco da sua longa experiência política.
De notar entre a assistência, de todos os Vereadores pelo PSD à Autarquia de Vila Real e vários Presidentes de Junta de Freguesia de fora do Concelho de Vila Real.
Aguarda-se ansiosamente pela iniciativa seguinte.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Câmara de Vila Real exige medidas para imediato restabelecimento dos voos para Lisboa

Desde o dia 17 que a carreira aérea Bragança/Vila Real/Lisboa está suspensa por decisão da operadora, a ATA - Aerocondor Transportes Aéreos, que alega "problemas técnicos". Os voos "estão cancelados por tempo indeterminado".

Na reunião de Câmara do passado dia 26, o executivo camarário de Vila Real aprovou, com os votos a favor da maioria PSD e dos três vereadores do PS, um "voto de protesto e preocupação" pela suspensão da ligação aérea Bragança, Vila Real e Lisboa.
A autarquia vai comunicar ao Governo "esta profunda preocupação" e vai ainda solicitar ao Ministério das Obras Públicas que, "recorrendo às alternativas legais e de mercado disponíveis, alcance o imediato restabelecimento do serviço".
A câmara lembra que esta suspensão não ocorre pela primeira vez, pondo "seriamente em causa a credibilidade do serviço e a confiança dos utentes".
"Da parte da Estado existem mecanismos, técnicos e legais, já anteriormente assumidos pela tutela, que permitirão um rápido restabelecimento do serviço e a adjudicação de uma nova concessão", refere a deliberação da câmara.
"A mais valia desta ligação aérea para o concelho de Vila Real e para a sua região é inquestionável e insubstituível, não sendo admissível que o serviço seja prestado deste modo", pode ainda ler-se na deliberação da autarquia.

O executivo de Vila Real, sublinha que as "supostas razões técnicas apresentadas como justificativas da suspensão do serviço indiciam um incumprimento reiterado do contrato de concessão estabelecido entre o Estado e a empresa".
Só em 2008, a empresa já cancelou 36 voos, do total de 244 registados, e em 2007, foram suspensos mais de 160 voos.A câmara lembrou ainda o "grande esforço de investimento" efectuado na melhoria da capacidade do aeródromo municipal.
Quanto maior for o número de passageiros, menos recebe do Estado, no caso, a Aerocondor que desde 1997 ganhou os concursos bianuais para esta carreira, com a excepção dos anos 2001/2003, em que foi entregue à OMNI.
A carreira aérea é concessionada e subsidiada pelo Estado, que paga anualmente à operadora uma compensação de aproximadamente 1,5 milhões de euros, que varia conforme a taxa de ocupação.

Fontes - CMVR, LUSA e RTP

Governo estuda alternativa à Aerocondor

O deputado do PS por Bragança Mota Andrade anunciou ontem que "o Governo está a estudar uma solução alternativa para retomar as ligações aéreas entre Bragança e Lisboa".

O eleito socialista, que é também presidente da federação distrital do PS de Bragança, disse à Lusa que "espera que brevemente haja novidades", sem avançar qual poderá ser a alternativa.

Mota Andrade disse apenas estar "convencido de que a Aerocondor não tem condições para cumprir o contrato" de concessão da carreira aérea Bragança/Vila Real/Lisboa. A Aerocondor tem ganho quase todos os concursos de concessão da linha e assegura há quase uma década as ligações aéreas entre Trás-os-Montes e a capital.

O actual contrato leva menos de um ano e prolonga-se até Agosto de 2009, mas a actuação da empresa tem sido marcada pela irregularidade dos voos. Há quase duas semanas, desde o dia 17, que a ligação aérea está suspensa, com a operadora a alegar "problemas técnicos". "Tem problemas gravíssimos económicos, financeiros, de meios humanos e aeronaves", disse o deputado socialista. Embora sem avançar pormenores, o deputado deixou implícito que a alternativa deverá passar por encontrar outra operadora para a carreira área.

O Estado, através do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações terá que chegar a acordo com a Aerocondor para o contrato poder ser denunciado sem recurso a vias judicias.

Ver JN, Secção Norte, 28.03.2008

quarta-feira, 26 de março de 2008

IVA a 21 % passa a 20 % a 1 de Julho de 2008

A redução da taxa do IVA de 21 para 20 por cento, entrará em vigor a 01 de Julho próximo. O anúncio pelo Governo ocorreu depois do Instituto Nacional de Estatística (INE) ter divulgado o valor do défice em 2007, que se situou em 2,6 por cento.

A estimativa, de redução de um por cento de IVA corresponde a um valor entre 450 e 500 milhões de euros ao ano. Ao entrar em vigor a 01 de Julho esta medida terá um efeito negativo na receita do Estado de cerca de metade, ou seja, entre 225 e 250 milhões de euros em 2008.

Depois de anunciar a descida do IVA, o Governo decidiu rever em baixa a meta do défice público para 2008, que passará dos actuais 2,4 por cento para 2,2 por cento.

Oficina Domiciliária em Acção

A Autarquia de Vila Real lançou mais um serviço social no âmbito do programa Câmara Amiga - a Oficina Domiciliária. Até ao momento já fez sete pequenas reparações, muito úteis para quem mais precisa. A população idosa e com poucos recursos pode recorrer através do telm. 914560110 ou solicitando a ajuda do seu Presidente de Junta de Freguesia, que posteriormente entrará em contacto com os serviços sociais da Autarquia.

Ver Video da Oficina Domiciliária em Acção Social

segunda-feira, 24 de março de 2008

Bandeira de Prata da Mobilidade

Na sequência da adesão do Município de Vila Real à Rede Nacional de Cidades e Vilas com Mobilidade para Todos, em 23 de Setembro de 2004, e, no âmbito do Relatório da 1ª Avaliação da Área de Adesão, a Associação Portuguesa de Planeadores do Território anunciou que vai ser atribuída a Bandeira de Prata da Mobilidade ao Município.
Temos razões para estar satisfeitos, pois tal distinção, mostra o esforço e o empenho da Autarquia na melhoria efectiva das acessibilidades e da mobilidade dos cidadãos.

CONVITE: Conferência - "A nova lei autárquica: vantagens e inconvenientes"


A CPS-JSD de Vila Real tem o prazer de o convidar para o reinício do ciclo de conferências.
Esta nova conferência terá como tema: " A nova lei autárquica: vantagens e inconvenientes" e terá como orador Dr. Luís Cirilo Carvalho (Assessor do Dr. Luís Filipe Menezes e ex-Governador Civil de Braga).

A conferência será dia 28 de Março, pelas 21h30m, na sede concelhia do Partido Social-Democrata.

sexta-feira, 21 de março de 2008

O fim de linha na Educação (sem disciplina)

Uma professora da Escola Secundária Carolina Michaëlis, no Porto, tirou o telemóvel a uma aluna em plena aula e, perante a resistência desta, acabou envolvida numa longa discussão pelo objecto, que envolveu o uso da força pela jovem. O episódio - presenciado e permitido pela maioria dos colegas da turma do 9.º C

http://www.youtube.com/watch?v=n7u5-05o714

quarta-feira, 19 de março de 2008

Ligações aéreas Vila Real/Bragança - Lisboa estão suspensas

A empresa ATA - Aerocondor Transportes Aéreos suspendeu desde segunda-feira dia 17.03.2008, as ligações entre Vila Real/Bragança - Lisboa. A justificação da suspensão dos voos, foi "devido a problemas técnicos", mas existe a suspeita de que poderá ter origem em problemas financeiros.
O nosso deputado na Assembleia da República, Ricardo Martins desde de 2006 tem alertado o Governo para falhas ao nível dos serviços da empresa.
A autarquia irá fazer pressão, perante o Ministério, para que o serviço se regularize, pois é utilizado no aeródromo em Vila Real por cerca de 2800 passageiros embarcados/ano.
As falhas de serviço frequentes são o principal motivo pela menor utilização deste meio de transporte, por falta de confiança do utente no respeito dos horários.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Uma Classe Profissional Descontente com o Governo

Foram cerca de 1500, os professores que participaram no dia 05.03.2008, em Vila Real, na manifestação contra as políticas do governo para a educação.
As manifestações realizaram-se por várias cidades do País e culminaram com uma manifestação de cerca de 100 000 pessoas em Lisboa a 08.03.2008. Chamaram-lhe: A Marcha da Indignação.
Após estas demonstrações de descontentamento, quando tempo esperará o Governo para iniciar um diálogo construtivo?

quarta-feira, 5 de março de 2008

Notícia em Destaque: Vila Real, uma das melhores cidades do país para viver


...“É evidente que, nestes 14 anos, tem havido uma estratégia para o desenvolvimento e crescimento de Vila Real. E tanto assim é que, no ano passado, em Janeiro de 2007, na revista de um jornal de grande credibilidade, em Portugal, como é o Expresso, a revista Única veio dizer, num estudo que fez com cinco jornalistas e com base em critérios que lhes foram propostos, por especialistas na matéria, consideraram que Vila Real era a 7.ª melhor cidade do país, para se viver. Acho que devemos ficar orgulhosos e felizes com isso e perceber que aquilo que nós fizemos, durante algum tempo, parece que foi acertado”. Manuel Martins...
Ver entrevista completa no Jornal "A Voz de Trás-os-Montes" por José Manuel Cardoso, 06.03.2008

domingo, 2 de março de 2008

Melhoria da Rede de Transportes Públicos Urbanos


Na sequência da adesão dos Vilarealenses ao transporte público CorgoBus(http://www.corgobus.pt), de uma constante monitorização do Serviço, do Inquérito Origem-Destino (2006)”, e do recente Inquérito de Satisfação aos Utentes dos Transportes Urbanos de Vila Real (2007), desde o dia 11 de Fevereiro, a rede sofreu algumas alterações, nomeadamente: prolongamento de algumas linhas, reforço das horas de maior procura, com aumento de frequência, introdução do serviço aos Sábados à tarde, aos Domingos e Feriados e ainda a criação de uma Linha Nocturna.
Com base nos estudos efectuados e as alterações propostas, prevê-se um acréscimo de aproximadamente 180 mil passageiros/ano, envolvendo a aquisição de 2 viaturas novas e a contratação de mais 3 motoristas.
Fruto da renegociação da concessão, o valor total suportado pela Autarquia, para oferecer este serviço de qualidade à população, passa a ser de 650 mil euros por ano.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Reunião ordinária da Assembleia Municipal de Vila Real

A Assembleia Municipal de Vila Real, AMVR (http://www.am-vilareal.pt), reúne em sessão ordinária sexta-feira, dia 29 de Fevereiro de 2008 pelas 21h no auditório do Arquivo Distrital, junto ao Jardim da Carreira. É possível consultar a convocatória no sítio da internet da Assembleia. Antes do período da ordem do dia será apresentado o trabalho sobre a Saúde (em especial: urgências e internamento) no Centro Hospital de Vila Real/Peso da Régua (agora designado: Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, CHTMAD), pelo PSD o Dr. Vasco Amorim, Coordenador da Comissão Especializada para a Acção Social da AMVR.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Notícia em destaque: Camionistas ameaçam entupir Vila Real

Os empresários de transportes rodoviários de mercadorias de Vila Real exigem áreas seguras e próximas da cidade, para estacionarem os seus camiões. Caso isso não aconteça, estão dispostos a manifestar-se e a provocarem um autêntico caos, no trânsito da cidade. A Câmara Municipal de Vila Real assume que não pode e não tem espaço para a construção de parques para pesados e propõe a Zona Industrial de Constantim e alguns espaços, junto ao Aeródromo. Porém, os empresários não querem e alegam que as zonas sugeridas não têm as condições ideais.
O Nosso Jornal ouviu Carlos Santos, empresário de transportes, acompanhado por mais dois e que concordaram nos pontos de vista e críticas deixadas.
“Já reunimos e, se isto não se modificar, seremos obrigados a recorrer a formas de protesto que estão ao nosso alcance. A vida está difícil e as autarquias têm de arranjar condições para que os seus cidadãos tenham possibilidades de trabalhar e ganhar o seu pão. Neste momento, existem cerca de 130 camiões e perto de 30 firmas, na cidade, entre pesados e articulados. Fazemos transportes nacionais e internacionais. Já pedimos a atenção da PSP, GNR e Câmara, para esta situação. Ninguém avança com soluções. Assim sendo, estamos na disponibilidade de atulhar a cidade com camiões, em frente à PSP, Câmara de Vila Real e Governo Civil. Acho que são os culpados desta situação, andamos a trabalhar, governamos várias famílias de Vila Real e não temos estímulos. Queremos que a Câmara de Vila Real nos crie condições, para podermos estacionar.
A colocação de uma placa de proibição de estacionamento, na zona do Quinta do Entroncamento, numa artéria de Vila Real, a qual “era a única zona onde poderia ficar um pesado”, foi a gota que fez transbordar o copo.
“Isto é incrível. Então, não temos parque e ainda nos tiram um local onde os camionistas de pesados paravam, para descansar e comer alguma coisa? Agora só não entendo porque só deixam um autotanque dos Bombeiros da Cruz Branca, quando, a centenas de metros, existe um terreno para ele ficar. Então proíbem a uns e deixam a outros? É bom que se lembrem que, com estas atitudes, podem correr o risco de desemprego trezentas pessoas” – sublinhou, justificando: “Assim, não nos dão condições para trabalhar! Vila Real é um eixo importante rodoviário e muitos camiões estrangeiros já param em Vila Pouca de Aguiar, Murça e Amarante, Municípios que já têm parques para pesados”.
Os empresários de transportes exigem um parque na entrada da cidade e zona de descanso próximo dos acessos principais da cidade, onde se “possa estacionar com segurança, coisa que, nos últimos tempos, não tem existido. Outro empresário de transportes, José Fernando, também é crítico, quanto a esta situação. “Tenho camiões, não os posso meter debaixo da cama. Agora andamos a trabalhar e depois é multas daqui e dali, isto complica a vida. Ou desistimos e não sei se as instituições querem dar emprego a tanta gente, estamos a falar de cerca de 300 postos de trabalho. Quando se trata de proibição a pesados é para toda a gente, para os Bombeiros não é. A Cruz Branca tem um terreno nas Flores e pode estacionar. Julgo que há discriminação, nesta área. Vila Real não tem um parque de estacionamento para pesados. Não se pode ignorar que a cidade é quase um ponto de paragem obrigatório. Aqui, por exemplo, na zona do Entroncamento, afluem muitos camiões estrangeiros e nacionais que circulam no IP4. Se isto continua assim, é muito mau para o sector. Falam da zona industrial de Constantim? Não tem condições. Os melhores espaços, o então Terminal TIR, estão ocupados pela Corgobus e por uma outra empresa”.
Por sua vez, Miguel Esteves, Vereador da Câmara Municipal de Vila Real, defende que “o local da Quinta do Entroncamento é uma zona residencial e ali não podem estacionar pesados. O loteamento foi aprovado para estacionamentos nas zonas permitidas para veículos ligeiros. Aliás, há uma decisão municipal que proíbe o estacionamento de pesados nas zonas consideradas como o “casco” da cidade. Onde é possível colocar mais camiões? Na zona periférica da cidade, nomeadamente em áreas não residenciais, como é o caso da zona industrial e junto ao aeródromo”. Ainda em relação ao Entroncamento, “não se deixava estacionar. Provavelmente, a sinalética instalada no local não seria a mais adequada. Agora, a PSP, no cumprimento do seu dever, tem de actuar. É só por isto. Tomáramos que tivéssemos espaço, para todos, na cidade, mas existem condicionamentos. Aqui há uns anos, era possível a pesados circularem em quase todas as ruas de Vila Real. Agora é impensável. A lei, quando nasce, é para todos. Quanto ao camião dos Bombeiros, vamos ver o que se vai fazer. Não podemos esquecer que há opções a tomar e aquelas a favor da qualidade de vida das populações urbanas é a nossa. Não vamos encher a cidade com zonas de estacionamento para camiões”.
Por sua vez, o Presidente da Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Conceição, Isildo Paulo, considera que “a construção civil acabou por liquidar os espaços que reuniam condições para um parque de pesados. É importante, para a cidade, ter uma área para estacionamento de veículos pesados de mercadorias e turísticos. Em tempos, sugerimos algumas opções, mas que, gradualmente, foram eliminadas. Cito um espaço, junto ao R13. Este tem lá agora um edifício velho público que está a servir de armazém. Um outro em Abambres que poderia ter acesso ferroviário e rodoviário, aproveitando a estação de Abambres (em degradação continua), mas em cuja área foi construído um loteamento. Este ficaria próximo do IP4, com bons acessos, penso que se perdeu uma boa oportunidade para a instalação de uma infra-estrutura importante. Agora, existe uma área, situada nas traseiras da Traslar, virada para Lordelo, a qual poderia ser aproveitada, dado ficar, também, junto ao IP4 e com boas saídas. Neste tipo de estruturas, julgo que os interesses da cidade não foram acautelados” – sublinhou. Ao que apurámos, em breve deverá haver uma reunião, entre todos os empresários de transportes de pesados de mercadorias, na qual este problema irá ser abordado, novamente.


José Manuel Cardoso
Jornal "A voz de Trás-os-Montes" publicado em 2008.02.14

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Vote no DOURO A MARAVILHA DA NATUREZA



Após as classificações de Património Mundial da UNESCO para a Região Demarcada do Douro - o Douro Vinhateiro - e para a Arte Rupestre do Vale do Côa, esta candidatura a Maravilha da Natureza fortalecerá ainda mais a região e irá promovê-la globalmente, mas de forma integrada.

O Douro é, assim, um dos cerca de 200 candidatos no concurso mundial das Sete Novas Maravilhas da Natureza, cuja votação começou oficialmente nos primeiros dias de 2008.

É candidato porque é uma bela paisagem e tem uma geografia única; é candidato pelo rio, pelas áreas naturais, pelas fauna e flora características.
Enfim, é candidato pela natureza própria de uma região do planeta onde o Homem só tira o que a Natureza lhe dá. Ou, conforme Aquilino Ribeiro, “da pedra se fez terra, do sol bravo o licor generoso, que tem um ressaibo de brasa e framboesa”.

São objectivos deste projecto:
• Integrar as marcas “Portugal” e “Douro” entre as maiores referências relevantes da Natureza do nosso planeta
• Relançar a primeira região demarcada de vinho do Mundo.
• Proteger das tentativas de apropriação da marca “Douro”.
• Colocar o Douro nas agendas e roteiros mundiais enquanto candidato a Maravilha da Natureza e associando o destino turístico com uma oferta única de charme.
• Dinamização de uma região sedenta de dinamismo cultural e promocional, onde os investimentos em eventos são reduzidos, apesar das nítidas melhorias em equipamentos e acessibilidades.
• Gerar mudança positiva na mentalidade e na forma de olhar o futuro: com mais auto-estima, mais ambição e maior confiança.
http://www.welcomedouro.com/

Vote no seguinte sítio:
http://www.new7wonders.com/nature/en/nominees/europe/c/DouroRiverValley/

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

O Governo Titanic

Metáfora alguma poderia rotular melhor este Governo de José Sócrates, Eng.º e do Partido Socialista, S.A. (não, não é Sociedade Anónima, é Sem Alegre) que a “lenda” desse “…ponto de referência simbólico muito poderoso” que foi o transatlântico Titanic.
O colosso “insubmergível”, “indestrutível”, “o maior prodígio da engenharia do começo do século, famoso ainda antes de zarpar” consentia que 4 dos seus 16 compartimentos estanques do porão se inundassem sem que, mesmo assim, se afundasse. De tal modo que, por desprestigiante e desnecessário, não tinha botes e coletes salva-vidas suficientes para todos os passageiros.
Escusado será dizer que pereceram nesse naufrágio 75% dos pobres emigrantes que iam a bordo e 38% dos ricos.
A similitude da metáfora, passe o pleonasmo, é impressionante.
Descontando o Primeiro, dezasseis é, também, o número de ministros do actual governo.
Também este governo, famoso ainda antes de zarpar graças a Santana Lopes e Jorge Sampaio, é uma prodigiosa obra de engenharia política, resultado da correcção dos erros do navio anterior (Guterres) e das artificiais Novas Fronteiras (título americano, de resto).
Armador (quem será?) e Capitão (Sócrates) desprezam sobranceiramente as advertências de que a rota está pejada de icebergues.
A certeza de que nada os pode impedir de chegar ao fim do mandato sem erros e percalços e de repetir uma nova maioria é tal que ninguém ousa alvitrar sequer a hipótese de que podem sair derrotados (pelo Povo) nas eleições de 2009. Também a White Star, proprietária do Titanic, vendia então a muito bom ritmo, em Nova Iorque, as passagens para a viagem de regresso à Europa, esta mesma Europa que tanto brilho dá a Sócrates e a Lisboa.
Uma orquestra anima os serões (Constâncio no violino, Vara alternando entre as caixas de percussão e o trombone, Coelho no fagote e Vitorino, sem ofensa, no contrabaixo, entre outros de menor importância e capacidade de afinação), dando música aos “de cima” (opereta BCP), enquanto os “de baixo”, apinhados nos IC’s 19’s, Metros e Carris, sufocados pelo preço do pão, do leite, da carne, do peixe, do petróleo, da consulta, da urgência, do medicamento, da creche, do manual escolar, da água, da luz, do IVA, do raio do juro do crédito da casa, espreitam pela escotilha, ansiosos, o fim da viagem, recordando o palmo de terra que deixaram para trás (mas onde tinham a couve e a galinha a bicar o chão), sonhando uma Terra Nova onde não haja engenharias ilusórias e os deixem morrer saciados, pelo menos, por um sonho de felicidade.
Porém, como escreveu Thomas Hardy, “Enquanto o soberbo barco crescia em tamanho, graça e cor, na distância silente e sombria crescia o icebergue”.
Que icebergue, silencioso e sombrio, poderá ser, ou terá sido, este?
Será o gélido e vil metal, a economia (estúpida!), o capital? Talvez não seja. Sendo sombria não é, contudo, silenciosa.
Será a sociedade? Silenciada pelo medo, sombreada pelo subsídio, acabrunhada pelo desemprego? Uma pequena porção à tona (quais 3% de um défice social de justiça e dignidade) e uma enorme parcela de povo afogada por impostos e encargos.
Ou será, tão só, um valor, uma referência fundadora, muda, tranquila? Será, tão só, a Liberdade?
Será possível que o Governo tenha colidido com a Liberdade?
Não, não é possível!
A orquestra pára, por momentos, sentindo a vibração nas notas (musicais) enviesadas. Continua, porém, tão digna quanto timorata.
Ninguém, no navio-governo, se assoma do convés para perscrutar o rombo no casco, ensurdecidos pelo calor do poder, aquecidos pela cálida melodia das notas.
Quatro compartimentos do porão inundados até às narinas (Saúde, Educação, Justiça e Obras Públicas) e o colosso, impávido, prossegue viagem. Outros tantos (Economia, Finanças, Administração Interna e Agricultura) meio cheios, meio vazios, tentam aguentar a nau, camuflando a tormenta. De mentira em mentira, de promessa frustrada em promessa por cumprir, algum tempo mais, ainda, seguirá este Governo, titulando professores, facilitando alunos, abjurando doentes, aviando aeroportos, pontificando pontes, encarrilando tgv’s, desmobilizando funcionários, desempregando recibos verdes, calando trovadores e, pior que tudo, não enfrentando onde devia enfrentar, não cortando onde devia cortar: do topo para a base, do litoral para o interior, do centro para a periferia.
O Governo Titanic, qual socrático navio, pode bem “simular a ignorância ou parecer mais estúpido do que na realidade é” (Jostein Gaarder), enquanto, julgando ouvir dentro de si uma voz divina, julga saber o que é correcto, julga agir correctamente, a todo o vapor mantendo a sua rota rumo ao destino. Que será, afinal, não o progresso, mas sim, o Portugal submerso.
Ou, voltando a Steven Biel, “…se se perguntar quando é que as coisas começaram a ir de mal a pior, o ‘Titanic’ é um ponto de referência simbólico muito poderoso”.

Luís Mota Bastos, jurista.
Vila Real, 25 de Janeiro de 2008
(Publicado no semanário "A Voz de Trás-os-Montes de 01-02-2008)

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Citações de:
“Século XX – Homens, Mulheres e Factos que mudaram a História”, Edição Público – El País;
“O Mundo de Sofia”, Jostein Gaarder, Editorial Presença, Lisboa, 1995

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

COMUNICADO Saúde: Racionalidade, sim. Confusão, não!

A Comissão Politica Concelhia do PSD de Vila Real em reunião extraordinária de 28 de Janeiro de 2008, após analisar a situação gerada pela política arrogante e autista do Partido Socialista e do seu Governo, incapaz de servir as populações nas necessidades básicas de saúde, nomeadamente na gestão dos serviços de emergência médica, no fornecimento de uma cobertura de serviços de urgência, manifesta-se indignada pela irresponsabilidade do Ministro da Saúde e do maior responsável, o Primeiro-Ministro, de pôr cobro a situações intolerantes no século XXI em Portugal.
As “reformas” implementadas pela sua falta de prudência, apenas serviram para aumentar as deficiências do serviço nacional de saúde, bem como, aumentar a pressão nos locais de atendimento que tinham bom acolhimento, meios e tempo de cuidar condignamente a população.
A sucessiva perda de vidas na sequência de longas esperas de assistência, associada a relatos de falta de comunicação e articulação, falta de protocolos de segurança na ausência de disponibilidade do INEM e a ausência de apoio aos Bombeiros, quer de meios de transporte suficientes, quer de técnicos formados para novas funções criadas no papel pelo Ministério, mostram a falência da política desastrada do Partido Socialista que já conhecíamos de outras áreas de governação.
É necessário parar para reflectir. Evitar a confusão que gera insegurança e dar um quadro de normalidade aos serviços de urgência e de emergência médica. Igualmente é necessário repensar, equipar, treinar, testar e só depois implementar, e ainda assim, com muita prudência. O PSD como partido de pensamento humanista está indignado e revoltado, solidarizando-se e incentivando a procura de soluções.
Exige-se, pois, uma solução para este estado de coisas, agindo com racionalidade e evitando a confusão.
(Enviado à Comunicação Social em 29.01.2008 às 10h00m)

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

O fim de linha após uma chamada impossível



Uma chamada impossível, ou o telefonema que espelha as dificuldades e os problemas de qualidade da assistência em emergências médicas - O fim de linha.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Bem-vindos à Concelhia do PSD de Vila Real


Esta página foi criada pela Comissão Política de Secção de Vila Real do Partido Social - Democrata. A utilização deste meio é fundamental nos dias de hoje, não só para manter a informação aos militantes organizada e rápida, como também para permitir a todos os simpatizantes um conhecimento do nosso ideário e acção política. Para os cidadãos independentes fica a sugestão de acompanharem a leitura do seu conteúdo enquanto fonte fidedigna. Aos militantes dos restantes partidos - pequenos ou grandes – é-lhes facultada a possibilidade de estudo das nossas propostas numa procura crítica de diálogo político. Enquanto espaço dinâmico e aberto ao diálogo serão bem-vindas questões de todos os leitores a que responderemos com respeitosa prontidão.
Uma palavra especial para a Comunicação Social. No desenvolvimento da nobre actividade de informar, este blog oferece uma ferramenta auxiliar para o seu trabalho, baseado na certeza da fiabilidade da fonte.